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08 maio –

Preocupações obsoletas sobre migração de core banking impedem a inovação

Novos processos e tecnologias fazem com que a migração de sistemas financeiros em um "big bang" cheio de suspense seja coisa do passado

Alexander Hamilton
3 minutes

Antigos receios sobre a migração de sistemas de core banking podem travar a próxima geração de produtos e serviços de ponta. À medida que a adoção de serviços na nuvem pública ganha ritmo, as organizações devem reavaliar suas opiniões sobre um projeto que antes era considerado perigoso demais para ser testado. core banking systems migration could hold back the next generation of cutting-edge products and services. As the adoption of public cloud services gathers pace, organisations should reassess their views on a project once thought too dangerous to attempt.

Os sistemas legados ainda detêm uma enorme participação de mercado no setor de serviços financeiros. Isso naturalmente significa que a maioria – se não todos – os talentos do setor cresceram nesses sistemas. Isso inclui uma compreensão e aceitação dos problemas que esses sistemas trazem.

Muitas organizações não veem a migração como um projeto de negócios. Vishal Dalal, CEO da Pismo (América do Norte, EMEA e APAC), diz que os bancos às vezes consideram a migração como algo a ser deixado para depois: "Se fossem um hotel, estariam perguntando: 'Por que consertar os alicerces me traria mais clientes?'"

Seguindo essa analogia, as pessoas não visitam hotéis por causa da fundação. Eles visitam por causa das características do quarto e da comida do restaurante. No entanto, nada disso importa se o piso desabar sob seus pés. As demandas bancárias modernas exigem a implantação de um sistema moderno também no coração do banco.

Esqueça os transplantes de coração

A migração de um sistema de core bancário está frequentemente associada a grandes projetos de mudança. A transformação do core legado é comparada a transplantes de coração ou ao reparo de um avião em pleno voo. O nível de risco e a incerteza envolvidos podem fazer com que até mesmo os CEOs mais experientes se sintam ansiosos.

"Lembro-me de migrações acontecendo durante um longo fim de semana – ou um período de quatro dias – escolhido três anos antes", diz Vishal. "Às vezes, 1.600 ou 1.700 etapas precisavam ser concluídas de forma unificada para que tudo funcionasse. Caso contrário, o processo inteiro deveria ser revertido."

Essa visão permeou o mercado a ponto de ser considerada a norma. No entanto, os bancos com experiência em tecnologias digitais não fazem mais migrações dessa maneira. Testes, criação de ambiente isolado e transferências de dados em paralelo se tornaram padrão. Os bancos podem mover 100 mil contas, monitorar os resultados e depois mover mais 200 mil.

"Isso não podia ser feito anteriormente, porque, essencialmente, significaria executar dois cores simultaneamente", diz Vishal. "A nuvem resolveu parte disso. Os custos tornaram-se muito, muito mais baixos. Isso, junto com uma maior abundância de profissionais com os conhecimentos apropriados, garante que os dias de risco fiquem no passado."

O futuro está na nuvem?

A adoção da nuvem pública cresce rapidamente na indústria de serviços financeiros. Mais de um quarto dos bancos planeja migrar pelo menos metade de seus negócios. 86% das instituições já implantaram algum sofware baseado na nuvem.

Com o ritmo de adoção crescendo, muitas perguntas estão sendo respondidas sobre a capacidade desses sistemas de processar quantidades maiores de dados. "Houve avanços significativos para garantir que as transações ocorram em ordens específicas", diz Vishal. "Ao lidar com 20 mil transações por segundo ou enviar eventos do local A ao local B, a nuvem pública é indistinguível de um centro de dados local."

Os resultados práticos dessas migrações são encorajadores, acrescenta Vishal. Reguladores de todo o mundo estão adotando uma abordagem mais séria em relação à nuvem pública. Isso inclui técnicas de teste cada vez mais sofisticadas e verificações rigorosas sobre a soberania dos dados.

Histórias de sucesso da Pismo na nuvem

BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina, lançou o BTG Pactual Banking, seu banco digital de varejo (inicialmente chamado BTG+), no Brasil no início de 2021 – após apenas oito intensos meses de desenvolvimento e testes.

O banco digital utiliza a plataforma Pismo, hospedada na Amazon Web Services (AWS), para o processamento de back-end. Ele emprega os recursos da plataforma para core banking, emissão de cartões, processamento de pagamentos e outros serviços financeiros. A infraestrutura da AWS assegura a resiliência e a escalabilidade de que o banco precisa.

A equipe do BTG Pactual também implantou uma consultoria financeira personalizada, uma conexão interativa e bidirecional com o aplicativo de investimento e uma seção de informações dinâmicas, que muda diariamente de acordo com o comportamento do cliente.

Cora é um banco digital brasileiro que oferece contas correntes gratuitas, cartões de débito e crédito e gerenciamento de faturamento para pequenas e médias empresas (PMEs).

A Cora utiliza a plataforma baseada na nuvem da Pismo, hospedada na AWS, para integrar seus sistemas centrais com a Visa e os fabricantes de cartões.

O banco digital aprova 80% das novas contas em menos de três horas, um período curto em comparação com outros bancos digitais no Brasil. Três anos após seu lançamento em 2020, a Cora já superou 700.000 titulares de contas.

Quer ouvir mais de Vishal? Assista ao seu webinar da Pismo, em inglês, sobre migração de core banking abaixo: Pismo webinar about core migration below:

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